Maio, o mês dedicado a nossa mãe Maria

“Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio à plenitude do tempo, enviou o Seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘Este, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’ (Symbolum Constantinopolitanum). Esse mistério divino de salvação nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Missal Romano).”

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, Ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é a mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

Maria é imagem e semelhança de Deus

Do ponto de vista antropológico, a Virgem Maria pode ser vista como modelo humano que mais se aproxima da verdadeira imagem e semelhança de Deus. Além do mais, Ela pode servir como “modelo eminente e único de virgem e mãe, porque, acreditando e obedecendo, gerou na terra, sem ter conhecido varão, por obra e graça do Espírito Santo […] E deu à luz um Filho, que Deus estabeleceu primogênito de muitos irmãos (Rom 8,29), isto é, dos fiéis, para cuja geração e educação Ela coopera com amor de mãe” (Lumen Gentium, n.63).

Paulo VI, que dera a Maria o título oficial de ‘Mãe da Igreja’, desenvolveu o tema na Exortação Apostólica sobre o Culto a Virgem Maria, fala d’Ela como modelo de quem sabe ouvir e acolher a Palavra de Deus com fé. Essa é uma missão específica da Igreja: escutar, acolher, proclamar, venerar e distribuir a Palavra de Deus como pão de vida (Marialis Cultus, n. 17).

“Deus benigníssimo e sapientíssimo, querendo realizar a redenção do mundo, ‘quando veio à plenitude do tempo, enviou o Seu Filho, feito da mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos’ (Gl 4,4-5). ‘Este, por amor de nós homens e para a nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem’ (Symbolum Constantinopolitanum). Esse mistério divino de salvação nos revela e perpetua na Igreja que o Senhor constituiu como Seu Corpo. Unidos a Cristo como Cabeça e em comunhão com todos os seus santos, os fiéis devem venerar também a memória ‘primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo’ (Missal Romano).”

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato, Ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por essa razão, Maria é a mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

Maria é intercessora

Outro modelo de Nossa Senhora é ser orante e intercessora. “Maria é, além disso, a Virgem dada à oração. Assim nos aparece ela, de fato, na visita à mãe do Precursor, quando o seu espírito se funde em expressões de glorificação a Deus, de humildade, fé e esperança” (Marialis Cultus, n. 18). Ora, a Igreja, todos os dias, apresenta ao Pai as necessidades de seus filhos, louva sem cessar o Senhor e intercede pela salvação do mundo.